Reflexões atuais da ancestralidade nos escritos de Potiguara

Autores/as

  • Janete Ajala da Silva Universidade Federal da Grande Dourados
  • Célia Regina Delácio Fernandes Universidade Federal da Grande Dourados

Palabras clave:

Eliane Potiguara, Literatura indígena, Ancestralidade, Cura da Terra

Resumen

Com o atual contexto da pandemia torna-se necessário refletir sobre a relação da sociedade com o planeta Terra para uma mudança de paradigma. Nessa perspectiva, este artigo faz um estudo da ancestralidade na obra A Cura da Terra (2015), da autora indígena Eliane Potiguara, por meio da personagem avó e sua relação com a neta, partilhando saberes ancestrais e unindo as duas pontas da vida numa comunhão de valores e afetos: a infância e a velhice. Ao narrar uma história coletiva de tristeza e sofrimento, que causou o adoecimento da Terra, o texto aponta para a necessidade de rever as relações com o meio ambiente. Assim, a narrativa dialoga com a tragédia pandêmica mundial da Covid-19 e contribui para repensar os valores e as transformações tão necessárias para as crises sociais e socioambientais. Para a análise da obra, parte-se dos estudos de Benjamin (1985), Bosi (1994), Candido (1995), Graúna (2013), Jekupé (2009, 2013) e Mundukuru (2014, 2019).

Publicado

2020-12-18

Cómo citar

da Silva, J. A., y C. R. Delácio Fernandes. «Reflexões Atuais Da Ancestralidade Nos Escritos De Potiguara». Tenso Diagonal, n.º 10, diciembre de 2020, pp. 123 -7, https://tensodiagonal.org/index.php/tensodiagonal/article/view/279.

Número

Sección

Territorios Usurpados - artículos