O conto da Aia e Os testamentos: da repressão à resistência das mulheres em Gilead
Palabras clave:
Gilead, Análise do discurso, Pêcheux, Distopia e resistênciaResumen
Este artigo se dedica a analisar os processos de resistência encontrados em duas obras literárias distópicas: O conto da Aia (1985) e Os Testamentos (2019), tendo como objetivo principal compreender a resistência como uma falha no ritual de interpelação dos sujeitos. Para isso, as análises seguirão os princípios teóricos da análise do discurso pecheuxtiana, em que os sujeitos se constituem por meio das condições de existência de que fazem parte. Sendo o corpus constituído por duas distopias, faz-se necessário compreender as condições de produção em que as essas obras surgiram, pois são produto da sociedade em que foram criadas.