O anti-herói rebelde e a sociedade de controle em O concorrente (1982), de Stephen King escrevendo como Richard Bachman
Palabras clave:
Anti-herói, Anti-herói rebelde, Distopia, Pós-modernidade, Sociedade de controleResumen
O presente artigo apresenta um estudo do anti-herói romanesco do gênero Distopia, realizado por meio da análise do romance O concorrente (The running man, 1982), de Stephen King escrevendo como Richard Bachman. Examino neste texto os elementos que caracterizam a obra como distopia e o papel desempenhado pelo anti-herói protagonista da narrativa, revelando o modo como ele se relaciona com a permanência do mito de Prometeu e a condição pós-moderna da sociedade contemporânea. Para isso, utilizo como referencial teórico os estudos de Fredric Jameson sobre a Pós-modernidade, em que analisa o fim do sujeito, o mito de Prometeu narrado por Hesíodo em Teogonia (VIII AEC) e Os trabalhos e os dias (VIII AEC), os estudos sobre sociedades disciplinares, de Michel Foucault, e sociedades de controle, de Gilles Deleuze, e a pesquisa sobre anti-herói de Rita Gurung, que categoriza o anti-herói rebelde em The archetypal antihero in postmodern fiction (2010).