A configuração do insólito em “O Largo do Mestrevinte” (1958) de José J. Veiga
Palabras clave:
Espaço-performer, Espaço literário, Insólito, José J. Veiga, Teoria da narrativaResumen
O artigo analisa a tensão que engendra a trama e, gradualmente, enreda o narrador em deslocamentos intensos, a significar, no ápice, a luta pela vida, em “O Largo do Mestrevinte”, conto de José J. Veiga. Porém, se o homem adulto atônito ignora a experiência, o mesmo movimento não é dado como opção ao leitor. O espaço torna-se performer e produz o estranhamento acerca do real. A partir das contribuições do estudioso espanhol David Roas sobre a desestabilização do real na literatura fantástica e de apontamentos sobre a performatividade, tanto no teatro como na sociologia, será abordada a configuração do espaço ficcional e como logra propor a questão “o que significa estar no mundo?” ao instalar o insólito.